Como surgiu o Cannabicomix?
Eu sou ilustrador, trabalhou entre os 18 e 27 anos em publicidade. Foram quase 10 anos de propaganda… Me livrei de uma crise de asma fortíssima que estava durando dias fumando uma flor que salvou a minha saúde, depois disso tive um bate-papo com uns amigos sobre fazer esse tipo de trabalho. Somando tudo isso, o gosto por Bob Esponja e várias brisas fumando um com meu colega de AP da época surgiu as primeiras tirinhas. Depois de prontas, um amigo deu o nome para o personagem Zé Polvilho.

Quais outros personagens surgiram de lá pra cá?
Surgiram alguns coadjuvantes, mas o destaque é a Lali Lula, prima do Zé Polvilho, que já tem até série própria.

Quais foram os principais desafios que você enfrentou na mudança?
Perdi praticamente todos os clientes recorrentes da época, já vivia trabalhando por conta por uns 2 ou 3 anos, fazendo apenas uns freelas para uma agência de propaganda. Foi um recomeço tenso pois há muito preconceito na hora de contratar um ilustrador ativista da legalização. Por isso a importância das empresas valorizarem os artistas que levantam a bandeira da causa.

Quanto tempo demorou a produção do Gibi?
Demorou um ano desde a concepção da ideia até o lançamento da campanha de financiamento coletivo. Depois foram dois meses de Catarse, três de produção e envios. O principal desafio foi ver o apoio da galera.

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